DJ Magal disponibiliza sets com raridades tocadas no Madame Satã

Com muitos anos de bons serviços prestados a cena noturna paulista, o DJ Magal é sinônimo de longevidade e como poucos, conseguiu se reinventar sem cair no óbvio e comercial. Atualmente ele segue com suas residências voltadas a música eletrônica de vanguarda, disco e voltou a ocupar a cabine de onde tudo começou, no mítico Madame Satã. Agora rebatizado apenas como Madame.

Sábado passado resolvi dar uma conferida numa noite de sábado do clube, já que o Sr. Magal Prado estaria no comando das pick ups por algumas horas. O set tocado foi recompensador, neles, foram selecionadas versões extended e remixes da época, que estavam guardadas em sua vasta coleção de vinis. Pink Industry, Tears for Fears, Death in June, The Cure, Anne Clark, The Cult, Neon Judgement, Depeche Mode,Psychedelic Furs, PIL,  foram alguns dos sons que embalaram essa lendária pista.

Ouça abaixo o set disponibilizado para download no Soundcloud:

Orando com o Hunt in Pairs

Zan Crabbe e Jake Jubba são os nomes por trás do Hunt in Pairs. Entusiastas de cinema, música e uma boa xícara de chá nas madrugadas, ambos compartilham em seu gosto pessoal uma admiração pelo excêntrico David Lynch e pelas bandas Beach House, Velvet Underground e The Horrors que logo mais passa pelo país.

A faixa tem batidas eletrônicas combinada a uma atmosfera fantasmagórica. Parece ter saído de décadas atrás. Certamente vai agradar tanto os fãs de gótico como os da quase esquecida Witch House. O clipe foi feito no melhor esquema Do It Yourself bancado pela própria dupla.

“One Drop”, o novo clipe do PIL

Após retornarem aos palcos numa tour cercada de boatos sobre um possível novo álbum, eis que John Lydon e seu Public Image Limited lançam um novo single e vídeoclipe.

One Drop” tem elementos conhecidos da época áurea do pós punk e um acertado toque Dub. “This is PIL” tem previsão para sair até o segundo semestre. Vida longa ao PIL!

Ouça o que o John diz e compre vinis!

Ao Vivo! Joy Division, New Order, Smiths e o staff da SST

Quatro shows garimpados no maravilhoso universo do YouTube. Performances raras e outras lançadas de maneira autorizada pelas bandas e seus respctivos selos.  Começando com o legendário Joy Division com uma “coletânea” de apresentações feitas entre outubro de 1979 e janeiro de 1980.

Seguimos com New Order no comecinho de carreira encarando o público nova iorquino em novembro de 1981, depois os inigualáveis Morrissey e Johnny Marr mostrando seu poder de fogo em Madrid (1985) com os saudosos Smiths.

Fechamos o post com chave de ouro com um curioso vídeo de uma tour da gravadora independente  SST promovendo um encontro com nomes não tão conhecidos como SWA, Saccharine e Trust, dividindo o palco com nada mais, nada menos, que os Meat Puppets, Minutemen e Husker Du (foto).

Joy Division (1979/1980)

New Order (1981)

The Smiths (1985)

SST= Husker Du, Minutemen, Meat Puppets, Saccharine, Trust & SWA.

O début do Dandi Dracula

Sábado (09/07) fui acompanhar um dos últimos ensaios do projeto Dandi Dracula antes de sua estreia. Eles resolveram fazer um formato em dupla  mesclando poesia e ambiências sonoras às suas faixas que já estão sendo divulgadas na rede via Soundcloud.

Sem muita cerimônia, Ozie Gheirart e o produtor prodígio Pedro Zopelar, passaram as músicas que fariam parte do pocket show. Foram adicionadas novas bases, sons e até o andamento delas foi modificado para a apresentação. Claro, eles prometem em breve um show mais pesado com os quatro integrantes.

Terça (12/07), eis que me dirijo ao recém inaugurado Beat Club para ver a performance do duo dentro da noite Cabaret Revoltaire, um inusitado sarau organizado pela velha conhecida Isadora Krieger. Zopelar e Gheirart são duas figuras perfeccionistas que amam música acima de tudo e não iriam deixar este que vos escreve decepcionado.

Relógio marcando 00h00, e o vocalista entoa um poema de sua autoria emendado a uma bela versão de “Siamese Twins” do The Cure. Surgem também “The Cold Of The Soul Doesn’t End With The Sun“, “Decay  of Lying” e “Astral Trip“, uma delas acompanhada por versos de Pablo Neruda. Experimentalismo e união do novo e clássico fazem do grupo um dos mais interessantes na cena paulista atual, e valem a pena serem vistos…e ouvidos. Aguardem a próxima aparição.