Entevista com Renato Cohen na nova House Mag #36

HM35-46

Tive o prazer de entrevistar o icônico Renato Cohen na nova edição da House Mag. Ele um dos grandes nomes da música eletrônica e me recebeu para fazer um entrevista em que conta um raio-x de sua rica carreira.

Adquiram e assinem!

Entrevista: The Luppies

Foto: Laís Merini

Os amigos Heitor, Renato (Elvis), Tee e Lucas formaram uma pequena “alcatéia” e a batizaram de The Luppies. Os jovens lobos debutaram nos palcos da cena independente, e assim como muitas bandas novas, batalham seu espaço na cena paulista que anda, um tanto, desacreditada esforçando-se para voltar a ter destaque na mídia e chamar atenção de um público que ainda enxerga um certo romantismo no bom e velho rock.

O quarteto segue a cartilha de artistas clássicos que apostavam num som crú e básico com influências vindas da geração 2000, que trouxe The Vines, Hives, Strokes e Arctic Monkeys ao estrelato, somada a apresentações entusiasamadas e cheias de energia.

Eles se apresentam no dia 22/9, às 20h00 no Espaço Cultural Walden na Praça da República, 119, São Paulo/SP.

Abaixo, o bate papo que fiz via e-mail com eles:

1 – Como vocês se conheceram e como rolou de formar a banda?

Lucas: Eu tocava com outra banda, o Elvis também. Nos conhecemos em shows que fazíamos por ai. O Tee conheci numa festa a fantasia em 2007, ele estava de Alex – do filme Laranja Mecânica – e eu estava de alguma coisa inventada, não tive tempo de pegar fantasia mesmo. Faz tempo isso, só lembro que por algum motivo musical a conversa começou e foi assim a festa inteira. E o Heitor, eu sinceramente não lembro, acho que não foi relevante. Brincadeira, eu conheci ele pelo Tee, acho que eram amigos de longa data. O convite pra tocar no The Luppies veio alguns anos depois, não sei porque me chamaram, mas aceitei na hora. No começo fazíamos mais vídeos do que músicas (risos)

Heitor: Na verdade a banda já estava formada já havia um tempo. Conheci o Tee através de minha namorada e um dia fomos juntos ao Milo Garage, e lá conversamos e nos vimos discutindo sobre musicas e influências, daí surgiu o convite.

2 – Vocês acreditam na idade do lobo?

Tee: Humm…O que é a idade do lobo?  É um bom titulo de musica hahaha! Mas acredito que esse lance com o lobo, a matilha, a união, esse negócio meio agressivo tem haver com a gente e com o som que fazemos!

Lucas: Veja, se estamos falando dos lobos estamos falando do “The Luppies”. Usamos em um show um moletom com orelhas, pra dar o tom, o Heitor e a Denise que fizeram, ficou bem legal.

Elvis: Cara, não sei se eu acredito, mas certeza que o Lucas vai virar o Zé Mayer quando chegar lá.

Heitor: O pessoal já disse tudo: AUUUU!!

3 – Quais bandas vocês amam? Que bandas da cena paulista vocês recomendam?

Lucas: Acho que temos alguns expoentes, podemos falar do MC5, Libertines, Stooges, Beatles, Clash… Não são todas as que amamos, mas são as que influenciam bastante no som!

Tee: Bom, as bandas que eu amo são as pré-punk e bandas “punk 77”, como MC5, Iggy Pop and the Stooges,The Clash, Sex Pistols, Ramones… Mas também gosto bastante de coisas mais atuais, como Black Rebel Motorcycle Club, Ty Segall, Wavves, Black Keys,The Hives e praticamente tudo que o Jack White faz. Da cena brasileira gosto do Black Drawing Chalks, gostava muito do Biônica, do Forgotten Boys…

Elvis: Ahn, acho que além dos já citados pelo Tee, eu escutei muito e fui influenciado a começar a tocar por bandas dos anos 90/2000, Strokes, Interpol, Libertines, Queens of the Stone Age… Da cena paulista eu gosto bastante do Bazar Pamplona, Hurtmold e algumas que não são daqui mas que tocam sempre em São Paulo, como Nevilton, Violins, e o Jupiter Maçã.

4 – De onde vieram as inspirações para as faixas “Miss Lojo” e “My Old Man”?

Tee: A Miss Lojo vem do sobrenome da minha namorada, que é Lojo. Basicamente uma letra de cotidiano e uma homenagem.  Já a My Old Man é sobre o pai de um amigo meu que fumava maconha dentro de casa e sempre quando estavamos no apartamento dele e a gente se perguntava de onde vinha aquele cheiro, até que um dia meu amigo descobriu que era o pai dele que fumavaJá a My Old Man é sobre o pai de um amigo meu que fumava maconha dentro de casa e sempre quando estávamos no apê dele a gente se perguntava de onde vinha aquele cheiro, até que um dia meu amigo descobriu que era o pai dele que fumava.

5 – E as aventuras em fazer show pela cena independente? É difícil abraçar o rock nos dias de hoje?

Lucas: E põe aventura nisso (risos)! Antes de eu tocar no The Luppies já tocava com outra banda, o Assinado Maria. Digamos que já andei por alguns becos. Ter que levar todo o equipamento, lugar bem sujo e quase nenhuma estrutura, tocar pra 5 pessoas, só pra amigos… Já vi shows e toquei muitas vezes, mas o espaço cresceu bastante de 2000 pra cá. As casas perceberam que o pessoal que vai pra ouvir as bandas está exigente, as bandas também estão mais atentas e se preocupam com a qualidade da estrutura. Casas como o Berlin, o Studio SP, a Pça Victor Civita e a Casa do Mancha, pra citar alguns, são ótimos espaços pra ouvir e curtir um bom som!

O Rock não é difícil abraçar nos dias de hoje. Tem muito som bom por aí no Brasil e fora. Existem projetos como o Ponto Pro Rock, que está fazendo um trabalho bem legal dessa cena que não morreu, só está um pouco dissipada. No facebook tem o grupo Rock de Volta que está incitando o pessoal a se mexer.

Tee: Entao, eu não tocava a muito tempo na cena independente, tive uma banda que chegou no quase, ai ela acabou. Com o The Luppies já tivemos algumas aventuras, como tocar com equipamentos bem toscos e o som uma merda, poucos amigos e com chuva! Em algumas casas não existe muita preocupação com a qualidade do som, tanto pra quem ouve quanto pra quem toca.

Heitor: Lucas disse tudo. Assino embaixo.

Elvis: Eu concordo.

 

Entrevista: Audac

Foto por Isis Fritag

A cena musical curitibana continua a nos surpreender. O Audac é uma banda que surgiu por “acidente” da união de amigos que resolveram fazer experimentalismos musicais nas horas vagas. A brincadeira ficou séria e o quarteto já tem um bom EP lançado e uma série de apresentações marcadas em seu calendário.

Alyssa, Pablo, Débora e Alessandro uniram suas influências, que vão do shoegaze noventista ao synthpop dos anos 80, para dar os retoques finais a sonoridade de seu projeto. O grupo acaba de fazer uma mini tour que rendeu a abertura do show dos festejados Tame Impala na Popload Gig.

Aproveitando a passagem deles na capital paulista, bati um papo via e-mail. Espero conhecê-los pessoalmente em breve.

Foto por Fabricio Vianna

1 – Como pintou a ideia de formar a banda? Já era um projeto pensado há tempos?

Alyssa: Não era um projeto pensado, a gente nem pensou nunca em fazer show, no começo… a gente só fazia música no Logic e ia postando no myspace, não tinha banda.. não tinha bateria nem guitarra nem baixo… era tudo programado. Só que o tempo foi passando e a gente foi juntando mais gente mudando formação e agora estamos aí.

2 – De onde veio o nome Audac? Ele soa bem globalizado. Era essa a ideia?

Alyssa: Antes de ter o Audac eu e a Deb tinhamos uma banda chamada Texas Tornado (junto com rodrigo que também fundou o Audac com a gente e fez parte por um tempo) e nessa banda, o Texas, a gente usava uma bateria eletrônica muito antiga e com cinco ritmos chamada Audac e acabamos usando esse nome porque ele não é em nenhuma língua específica e não tem um significado nem nada…acho que era essa ideia sim (risos).

3 – Quais são as suas principais influências?

Alyssa: Olha, é tanta coisa e coisas diferentes, posso dizer quais são as coisas que mais escuto tipo Beatles, Tom Jobim, muito Tame Impala, Beck, Mew, Suite For Ma Dukes, Coconut Records… nossa muita coisa. Com certeza vou esquecer de algo.

Pablo: The Kills, Of Montreal, Ratatat

Alessandro: My Bloody Valentine, Ride, Slowdive, Gumball, Ariel Pink, Toro Y Moi, Washed Out, Chapterhouse, Shoegazerem geral, ouvia muito isso nos anos 90 e acho que fiquei muito influenciado, por isso que tenho curtido bastante a Chill Wave, pra mim e um flashback do que foi esse movimento.

Debora: Kraftwerk,Depeche Mode e New Romantics em geral.

4 – Que artistas novos da cena local vocês recomendam?

Alyssa: aqui em curitiba tem muita coisa boa, eu gosto muito do Plexo Solar, Trem Fantasma, Subburbia, Tangerine and Elephants, uh la la, Crocodilla , Ruido/mm, tem muitas bandas boas aqui.

Pablo: Subburbia e Tangerine and Elephants.

Debora: Gosto muito do Subburbia.

Alessandro: O mais novo, e que me impresssionou bastante foi Tangerine & Elephants , trem fantasma ( me lembra Tame Impala e Pink Floyd) Subburbia de paixão, Cassim, tudo o que ele faz, seja no Barbaria ou sem sua banda, Chucrobily Man, e ouvi umas músicas do Plexo Solar que gostei bastante, acho que é isso, a gente sempre esquece uma ou outra porque a galera sempre se encontra por aí e todo mundo é amigo.

5 – Como pintou o convite para abrir para o Tame Impala?

Alyssa: Foi um série de acontecimentos loucos. O Lúcio Ribeiro veio discotecar em uma festa em Curitiba e eu e o Pablo resolvemos ir lá tentar dar um EP nosso, conseguimos entregar mas ele tava levando uma mala cheia de CDs de bandas daqui e nunca achei que ia escutar a gente. Passaram alguns dias e fomos para o Lollapaloza em SP e acabei indo parar numa festa no Cine Joia, encontrei o Lúcio por lá e ele se lembrou de mim e disse que tinha gostado muito de “Bunker” uma das faixas do ep e perguntou se a gente não queria fazer uma session. Fizemos e muita gente elogiou recebemos vários convites e uma coisa foi levando a outra e nem eu sei direito como aconteceu isso, só sei que foram os melhores dias da minha vida, até então.

Alessandro: foi como a Alyssa disse no dia seguinte “Agora é só viver porque a vida já valeu a pena” melhor definição

6 – A faixa “Arno” faz mesmo alusão a famosa marca de eletrodomésticos?

Tem um cantor chamado Arno bem das antigas… tá, mentira, a gente olhou pro ventilador num dia de calor e foi isso “Arno”!

7 – Planos para os próximos meses?

Alyssa: Tocar! Cada vez mais e cada vez mais longe.

Pablo: Planos para os próximos meses? Ficar rico!

Alessandro: Ensaiar muito e tocar o máximo de shows que rolarem ate o final do ano, em Curitiba e fora daqui.

Debora: Tocar e viajar.

Bate Papo com Hipster da Depressão

Com a invasão de diversos perfis “da depressão” nas redes sociais, era um tanto esperado que os incompreendidos e odiados Hipster dessem suas carinhas modernas e bigodudas  numa divertida homenagem feita pelo “Hipster da Depressão“. Figuras extravagantes ilustram frases que já ouvimos quando fomos em algum show ou noitada de vanguarda nesse mundo moderno.

Thiago Carvalho Fernandes é o nome por trás dessa página do FB, que diariamente ganha novos seguidores que levam essas figuras blasés no maior humor. O fashionismo de hoje, pode virar a jequice de amanhã. Então, larguem o carão e divirtam-se mais. E parem de usar triângulos e filtros espaciais em todas fotos que tiram!

1 – Como você teve a ideia de criar o Hipster da Depressão?

Foi espontâneo. Tinha algum tempo já que notava essa “tendência” hipster, e achava tudo isso muito divertido e engraçado. Há alguns anos atrás costumava escrever um blog sobre celebridades, e fofocas em geral, mas acabei largando ele de mão, poque enjoei do assunto; mas ainda assim sentia falta de um output criativo para minha escrita. Com a febre dos memes, passei a eventualmete postar algumas charges e memes no meu próprio facebook, e teve uma aceitação legal. Vendo o universo dos meus amigos e pessoas que me cercam, pensei: e por que não? E foi assim que o “Hipster” nasceu, para colocar para fora a criatividade que estava guardada, e para fazer também uma análise cômica desse mundinho muóderno em que vivemos.

2 – Você acha que os Hipsters são no geral chatos e sem personalidade?

Não, pelo contrário! Acho que existe uma estética muito interessante no universo hipster, colorida, alegre e jovial. Como se fôssem todos os hippies do novo milênio, de alguma forma. O lado ruim é que algumas pessoas confundem isso com ser superficial e materialista, até o ponto de tudo ser ou parecer altamente descartável. A necessidade de diversão é presente em todos nós, e todos a querem, mas acho que é preciso dosar bem as coisas para evitar cair no ridículo e acabar por de ver uma caricatura no espelho todos os dias.

3 – Quais são os maiores clichês de um Hipster?

O maior, e o mais irritante é o que chamo ironicamente com os amigos de “badalo vanguarda”, que nada mais é essa sede por estar sempre à frente. Tudo que é novo não é necessariamente bom, e muita coisa boa acaba por ser ignorada porque não está “trending”, o que é uma grande bobagem. O trend de hoje é o ridículo de amanhã, assim como aquilo que nos parece ridículo hoje foi vanguarda tempos atrás. Não há necessidade para isto, cada um pode (e deve) ter seu estilo, preferências, sem necessidade de impressionar ninguém, ou ser cutting edge o tempo todo. Apesar da mídia dizer que sim, não é preciso “trocar de pele” e conceitos a cada estação. Você está bem do jeito que está. Acredite.

Ah, sim. E os triângulos. Alguém entende?

4 – Já recebeu alguma ameaça?

Não, o pessoal tem encarado com bom humor, e acho que é esse o objetivo. Não escrevo para ofender ninguém, e sim para colocar para fora minha visão sobre o quão engraçadas certas situações e modos de encarar a vida são. Cada um tem suas verdades, mas isso não impede que sejam no mínimo… engraçadas.

5 – De onde foram tiradas as fotos dos personagens que são temas das frases?

Vários lugares, pesquisando por aí. De preferência de links bem obsucuros,. Amigos também enviam imagens. Mas os personagens não são o ponto principal, e nem as pessoas retratadas. Penso em talvez retirar as pessoas de vez e concentrar em ilustrações ou textos, O que está servindo de plataforma para o humor são as situações e os textos, e não as pessoas em si. Espero que todos entendam isso. Inclusive, se alguém quiser ceder uma foto para ser um Hipster da Depressão, estamos aceitando (com devia autorização, óbvio).

6 – Quem serão o futuro dos Hipsters atuais?

Na minha opinião, os Hipsters em si são o futuro. O pessoal que vai olhar para trás e lembrar de toda a conectividade, do “socialismo cibernético”, da mudança com apenas um clique. A próxima geração não saberá o que significa isto. Em suma, espero que os hipsters de hoje formem opinião amanhã, e não apenas consumam o que lhes é dado pela mídia como verdade. Com a informação a um clique de distância, podemos ser muito melhores que o último escãndalo daquela celebridade ou o último disco “badalo” daquela banda que em cinco anos não vai fazer nenhum falta. Tenham opinião e vivam sua opinião. Mas com muito bom humor, é claro.

Entrevista: Grindhouse Hotel

Na crescente cena de stoner rock brazuca, mais um nome batalha por um lugar de destaque nos palcos alternivos. O Grindhouse Hotel tem se movimentado marcando shows pelo estado de São Paulo e outras localidades onde habitam fãs do estilo.

Não demorou muito para o selo Monstro Discos reparar na banda e organizar uma turnê (que acontece em julho). Dois integrantes já eram conhecidos de longa data deste que vos escreve e um dia fuçando bandas novas no oceano de informações da rede, me deparei com eles. O som caberia perfeitamente numa boa cena de briga de bar num daqueles filmes estrelados pelo truculento Steven Segall.

Saiba mais sobre o GHH na entrevista abaixo:

1 – Como a banda começou?

Basicamente, começou depois de eu ter me mudado pra São Paulo. Eu já tinha tocado com o Luiz e o Carandina, quando morávamos em Bauru entre o final dos anos 90 e começo dos anos 2000. O pesosal já tinha montado uma banda com um baterista que acabou não dando muito certo e o projeto ficou em stand by. Após saberem que eu estava por aqui, veio a idéia de retomar tudo e… aqui estamos!

2 – Já tiveram passagens por outros projetos? Quais?

Eu, o Luiz e o Carandina, tivemos por muito tempo uma banda de hardcore melódico chamada Drifter. Além disso, toquei num cover do Black Sabbath e tive uma banda chamada Prize, tudo isso lá em Bauru. O Luiz tocou um tempo no Food 4 Life e o Leandro passou pelo Ponto Final, Fim do Silêncio, entre outras.

3 – Quantas formações tiveram até agora?

Estamos na segunda formação. É aquela coisa né, acho que toda banda de verdade sempre começa com amigos se juntando por pura diversão e sem aquela pretensão, ou não, de conquistar o mundo. Foi o que fizemos. Para a nossa alegria (hehe), a banda foi tomando um rumo legal e as coisas acontecendo. Infelizmente, não deu pro Carandina nos acompanhar, devido a inúmeros compromisso pessoais dele. Com a saída dele, entrou o Roger Marx, que além de baixista é tatuador, e tem uma pegada diferente e tudo mais, além de ser muito gente boa. O Carandina é nosso grande amigo, foi uma pena mesmo não ter
dado pra ele continuar com a gente! A formação atual é: Leandro Carbonato (guitarra/vocal), Gustavo Cardoso (bateria/vocal), Luiz Natel (guitarra/vocal) e Roger Marx (baixo).

4 – O metal e o stoner rock ainda são bem assimilados pelo público de bandas
independentes?

Sim! São bem aceitos e bem asismilados. O metal, na minha opinião, deu uma baixada momentânea (corrija-me se estiver errado), mas o stoner está meio que na “moda“ (por isso fazemos stoner – risos). Brincadeiras a parte o stoner está ficando cada vez mais em foco no Brasil, principalmente, devido ao “boom“ de bandas do estilo vindas de Goiânia. Na real, não tivemos a pretensão de fazer esse ou outro estilo. Começamos a banda tirando 4 covers de rock (Ramones, Queens of the Stone Age, Social Distortion e The Clash), fizemos 2 deles e já paramos, pois já tivemos uma idéia de música (You Stink Motherfucker) e seguimos nessa linha. E o stoner veio de forma natural. De verdade, nem gosto muito de definir como stoner. Pra mim é rock and roll e pronto!

5 – Porquê o nome “Grindhouse Hotel”? Vocês são fãs de filmes de terror?

Sim, gostamos muito, principalmente o Luiz que tem uma boa coleção. Fizemos nosso primeiro show com o nome de “The Wild Adults“. Quando fizemos uma gravação ao vivo, o Carandina estava com uma camiseta que tinha esse nome nela. Achamos legal na época, mas depois começamos a encanar e decidimos por trocar o nome. Aí, após muitas idéias, veio Grindhouse Hotel, que agradou todo mundo!

6 – Quando vocês tocam ao vivo novamente? Previsão para novos lançamentos?

Tocamos dia 18/05, no Hangar 110, com o Hateen. Foi bem legal! Foi um show onde eles fizeram um disco deles antigo na íntegra! Não temos uma nova data fechada ainda. Em julho, iremos fazer uma tour por Goiânia, Brasília e afins, organizada pelo pessoal da Monstro Discos, nosos selo. Em agosto devemos fazer outra tour pelo estado de São Paulo, também organizada pela Monstro. Fora isso, iremos lançar um disco em outubro e é nisso que estamos focados agora. Também temos planos de fazer um split em vinil com uma banda amiga de Goiânia e devemos fazer uma apresentação na TV Trama logo mais também.